terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Afetividade e Sexualidade


O que é a SEXUALIDADE? “ A sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de corpo e alma. Diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e procriar e, de uma maneira mais geral, à aptidão de criar vínculos de comunhão com os outros.” (Catecismo, 2332)
Como pudemos observar a sexualidade engloba todos os aspectos da vida humana, e não apenas o sexo, como freqüentemente é a idéia que o mundo nos impõe. Ela tem relação com a capacidade do ser humano, herdada de Deus, de amar e dar amor.
Faz parte da minha sexualidade, por exemplo, o cuidado que eu tenho com meu corpo em termos de saúde, a minha vaidade, o meu namoro, noivado ou casamento, a minha relação com os amigos e a família, etc. Logo, todas as pessoas desenvolvem ao longo da vida variadas áreas da sua sexualidade:
* Aqueles que praticam a castidade (os sacerdotes, os religiosos e os leigos solteiros): através do amor próprio e busca do equilíbrio interior e exterior.
* Os casados: pelo amor conjugal.

A lei natural e a lei do amor
A Lei Natural (ou Lei de Deus) é o conjunto de princípios estabelecidos por Deus Criador e que rege toda a natureza com sabedoria, equilíbrio e perfeição, enfim.
Ao criar o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, Deus os dotou do dom de exercerem sua sexualidade e perpetuar a espécie humana de modo especial através do AMOR LEGÍTIMO. Isto significa que o relato bíblico de Gn 1, 28a: “E Deus os abençoou, e disse: ‘Crescei, e multiplicai-vos, e enchei a Terra inteira’ ” mostra o sexo não como um puro instinto como nos outros animais. O amor predileto de Deus por nós fez com que a união do casal não seja “em absoluto algo puramente biológico, mas diz respeito ao núcleo íntimo da pessoa humana como tal.” (Catecismo 2361). Deus os une no matrimônio como comunhão de corpo e espírito, em um amor legitimado por Ele.
Já a lei do amor é o pensamento do amor humano em sua imperfeição e relatividade diante dos valores divinos absolutos.
Muitas vezes, as pessoas se deixam guiar por seus pensamentos e desejos falhos sem dar importância a ordem natural dos fatos. Assim, muitos desvios são cometidos em nome de um “amor” que escutamos e vemos todos os dias na televisão, cinema, nas conversas. Um sentimento que é limitado, egoísta e até mesmo temporário quando parece possuir a melhor das intenções.
Com esta falsa idéia de felicidade é que adolescentes conhecem o sexo sem preparo, meninas se tornam mães solteiras, muitos casamentos são frustrados e etc. Afinal, a felicidade plena entre homem e mulher só pode acontecer em comunhão com o amor de Deus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário