sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TRISTE ESTATÍSTICA...


Com uma taxa de fecundidade de 1,9 filho por mulher e um aumento da população com mais de 60 anos, a população do Brasil continua envelhecendo a cada ano, de acordo com dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – IBGE). O percentual de pessoas com menos de 25 anos de idade caiu de 58,2% em 1981 para 44,3% em 2006. Para o IBGE, "a transformação da estrutura etária do país, de uma composição jovem para envelhecida, reflete os efeitos da redução do número de filhos e do aumento da expectativa de vida da população".
O índice, que vem caindo a cada nova pesquisa, é o menor já alcançado pelo país, e confirma a diminuição da população jovem brasileira. Essa queda vem sendo observada desde os anos 60, com a introdução de novos métodos contraceptivos. Na época, a fecundidade era de 6,3 nascimentos por mulher. Já em 1970, o índice caiu para 5,8 filhos por mulher e, dez anos depois, para 4,4, Até chegar às taxas atuais.
A região brasileira com a maior taxa de fecundidade é a Norte, com 2,6 filhos por mulher. A menor taxa é a da região Sudeste, com 1,62 filho por mulher e, o mais triste, o estado com a menor taxa de fecundidade do Brasil é... o Rio de Janeiro. Essa taxa baixíssima, que já não atinge o nível da reposição populacional, é igualada à realidade do Velho Mundo, que envelhece cada dia mais.
Um desafio se coloca, especialmente, para nós, católicos cariocas: lutarmos pela valorização da vida! Indo de encontro à cultura hedonista e capitalista que quer um mundo perfeito para uns poucos consumidores. Quem recebe o sacramento do matrimônio promete acolher os filhos que Deus enviar. Será, então, que é certo planejar não ter filhos?! Ou ter apenas um filho para poder dar-lhe “tudo do bom e do melhor”?! Mais importante do que o curso de Inglês, o I-Pod, as aulas de judô, o tênis de marca e as férias na Disney, o ser humano tem um direito inalienável: a VIDA. Deus nos convida a reconhecermos e valorizarmos o dom mais precioso que Ele nos deu.
Na preparação para o sacramento do matrimônio não tenhamos medo de desenvolver bem aprofundar a questão da paternidade e maternidade responsáveis, com ousadia e testemunho cristão. Assim, estaremos ajudando a estabelecer a cultura da Vida.

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